terça-feira, 22 de novembro de 2016

Behemoth


Behemoth, em idioma hebraico transcrito como בהמות, Bəhēmôth, Behemot, B'hemot; em Árabe بهيموث (Bahīmūth) ou بهموت (Bahamūt),[1] é o nome de uma criatura descrita na Bíblia, no Livro de Jó, 40:15-24. Sua descrição é tradicionalmente associada à de um monstro gigante, podendo ser retratado como um leão monstruoso, apesar de alguns criacionistas o identificarem como um saurópode ou um touro gigante de três chifres. Em uma outra análise vemos este como um animal pré-histórico muito conhecido como braquiossauro. Os relatos no livro
de Jó, capítulo 40 (Bíblia), apontam para este grande herbívoro. Esta criatura tem um corpo couraçado e é típica dos desertos (embora "Behemot" também seja como os hebreus chamavam os hipopótamos).

Contemplas agora o beemote, que eu fiz contigo, que come a erva como o boi. Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder nos músculos do seu ventre. Quando quer, move a sua cauda como cedro; os nervos das suas coxas estão entretecidos. Os seus ossos são como tubos de bronze; a sua ossada é como barras de ferro. Ele é obra-prima dos caminhos de Deus; o que o fez o proveu da sua espada.

Em verdade os montes lhe produzem pastos, onde todos os animais do campo folgam. Deita-se debaixo das árvores sombrias, no esconderijo das canas e da lama. As árvores sombrias o cobrem, com sua sombra; os salgueiros do ribeiro o cercam.

Eis que um rio transborda, e ele não se apressa, confiando ainda que o Jordão se levante até à sua boca. Podê-lo-iam porventura caçar à vista de seus olhos, ou com laços lhe furar o nariz?

Segundo a tradição judaica ortodoxa, sua missão é esperar pelo dia em que Deus lhe pedirá para matar o Leviatã, uma criatura marinha tida por alguns como parecida com uma baleia. As duas criaturas morrerão no combate, mas o Behemoth será glorificado por cumprir a sua missão.

O nome é o plural do hebraico בהמה, bəhēmāh, "animal", com sentido enfático ("animal grande", "animal por excelência"). Na tradição judaica ortodoxa, Beemote é o monstro da terra por excelência, em oposição a Leviatã, o monstro do mar, e Ziz, o monstro do ar. Diz uma lenda judaica que Beemote e Leviatã se enfrentarão no final dos tempos, matando-se um ao outro; então, sua carne será servida em banquete aos humanos que sobreviverem.

A boneca Mandy





Mandy é uma boneca de porcelana feita na Inglaterra ou na Alemanha entre 1910 e 1920 que foi doada para o Museu de Quesnel, na Columbia, em 1991.

Os funcionários do Museu disseram escutar um barulho de uma criança chorando de dentro do porão do Museu, porém a única coisa que conseguiam encontrar era a
boneca e alguns itens velhos no local.

Assustados e até mesmo intrigados com a situação eles resolveram mudar a boneca de local. Embora o choro  tivesse parado, acontecimentos estranhos continuaram a acontecer quando Mandy recebeu uma nova residência no Museu.

Entre essas coisas estranhas, uma bem engraçada acontecia com os funcionários, seu almoço em diversas vezes simplesmente desaparecia apenas para reaparecer em outro lugar que não era o original deixado por eles.

Passos podiam ser ouvidos quando não havia ninguém por perto, e o material de escritório, tal como os lápis e os livros, sempre desapareciam e reapareciam em outros lugares. O museu levou algum tempo para decidir onde colocar Mandy. Alguns visitantes do museu já alegaram ter visto seus olhos piscarem o que de certa forma atrai mais curiosos ao local.

A casa das crianças

Há uma lenda no meu bairro sobre uma casa abandonada. Todos os chamam de a casa das crianças, dizem que o homem que viveu naquela casa matou e torturou várias crianças nela. Mas um dia, os espíritos das crianças que ele matou se revoltaram contra ele e o mataram, mas elas tiveram que pagar pela vingança e acabaram ficando presas naquela casa pela eternidade. Dizem também que dá para ouvir suas risadas à noite.

Hoje na escola várias crianças falavam sobre a casa, dizendo o quão horrível ela era, falavam sobre os gritos que ouviam à noite e das crianças que
viam pela janela. Eu não acreditava no que diziam afinal fantasmas não existem. Falei para eles que eles estavam exagerando, afinal era apenas uma casa velha, disse também que essa história deve ter sido inventada por alguém só para assustar as pessoas.

Eles começaram a olhar com desprezo para mim, repetindo a mesma coisa, que eles ouviram risadas e viram coisas, a mesma baboseira. Para fazê-los encerrarem de vez com o assunto, eu disse que ia passar uma noite na casa e iria gravar tudo na minha câmera.

Ao chegar em casa, disse a minha mãe que iria passa a noite na casa de um amigo. Ela deixou. Então fui para o meu quarto, arrumei minha mochila e coloquei minha câmera dentro, depois fui para a tal “casa das crianças”. Quando estava perto dela, senti um frio se espalhar pelo meu corpo e um medo tão profundo quanto um poço. Olhei para a casa e o medo aumentou. Balancei a cabeça para afastar esse sentimento e entrei na casa.

A casa estava muito escura, tive que ligar a câmera e colocá-la no modo noturno para ver como ela era. Era bastante vazia, possuía apenas uma geladeira na cozinha e uma TV em cima de uma cadeira, e o banheiro só tinha uma privada e nada mais, nem mesmo uma banheira ou chuveiro, nem uma pia. No lugar deles só tinha um buraco que mostrava a cozinha. Quando terminei subir as escadas para dar uma olhada no andar de cima.

O andar de cima possuía menos móveis do que o de baixo, composto apenas por uma cama, que ficava no quarto. Os outros cômodos tinha a porta quebrada, por isso não se via nada.

Depois de dar uma olhada na casa, fui para o quarto, peguei o edredom da minha mochila e o coloquei sobre a cama (afinal a cama parecia muito suja e tinha muitos buracos) e fui dormir. Estava me sentindo muito cansado.

Acordei no meio da noite com sons de passos vindos do corredor, tentei me acalmar dizendo que eram apenas ratos, afinal a casa era velha. Mas no fundo eu sabia que eram de pessoas. Peguei minha câmera e fui de fininho para o corredor dar uma olhada. Mas no meio do caminho, os passos ficaram mais rápidos e tinham mudado a direção, como se alguém estivesse fugindo.

Ao chegar à porta do quarto, olhei para onde os passos vinham, mas nada tinha lá. Olhei na direção oposta e vi um menino mais novo do que eu. Iria perguntar o que ele fazia ali, mas antes que eu pudesse dizer algo ele falou:

- Estou procurando alguém para brincar comigo. – após dizer isso, ele se vira e diz:- Você quer brincar comigo?

Então eu vejo seus olhos negros e um sorriso estampado em sua boca. Corro, corro mais rápido quando ele ri. Olhei para trás, mas o menino havia sumido, porém sua risada continuava a ecoar por toda a casa. Acabei caindo da escada, perdendo as esperanças a cada degrau, no final o que sobrou foi o medo e o desespero. No chão eu fiquei ouvindo sua risada e chorando por medo e dor.

A visão da porta aberta me trouxe forças para levantar e correr. Enquanto corria, crianças da mesma idade daquele menino apareciam e murmuravam palavras que eu não conhecia. Quando estava perto da porta, pude ver a rua, e minha casa. Eu comecei a pensar na minha família, meus amigos, prometendo a mim mesmo que não chegaria perto daquela casa novamente. Então tudo desaparece e uma dor imensa interrompe meus pensamentos. A porta havia sido fechada na minha cara.

No chão mais uma vez eu fico chorando e ouvindo a risada. Mãos surgem da escuridão e me puxam, mas nada eu faço, pois sei que eles irão fazer a dor parar. No dia seguinte, minha família me procurou, mas nada acharam além da minha câmera (que estava quebrada) e minha mochila.

Que pena, se eles quisessem mesmo me encontrar esperariam pela noite, afinal a noite é das crianças.